Na administração "criativa" do prefeito de Curitiba, Rafael Greca, a novidade é: Escola+CMEI num lugar só, num espaço só. É o que deve ocorrer juntando a Escola Maria Nicolas e o CMEI Nice Braga. A escola que funciona no Portão, deve ser desativada. O CMEI é na Santa Quitéria.
Os pais, claro, estão preocupados. Segundo eles, juntando 360 alunos da escola com os 470 do CMEI pode causar queda na qualidade da educação para todas essas crianças. E questionam: Se a justificativa é a existência de salas ociosas, por que a Prefeitura afirma que não há vagas no CMEI e criou uma lista de espera?
Segundo a Prefeitura, são 8 salas "ociosas" que estariam sendo usadas, pelas crianças do CMEI, como local de "convivência e atividades", para leituras e exibições de filmes. O poder público também pretende desativar os 3 refeitórios. Para a administração de Curitiba, como as turmas não são em tempo integral, não precisam de refeitório. Os alunos devem se alimentar em sala de aula, mesmo.
Por que a escola Maria Nicolas vai ser fechada? De acordo com a Prefeitura, porque o dono do imóvel, onde a escola funcionava, não quis renovar o contrato de aluguel. O dono é a Arquidiocese de Curitiba. Em nota, a arquidiocese informou que não foi notificada, pela Secretaria de Educação, sobre o fechamento da Maria Nicolas. Também informou que não pediu a desocupação do prédio.Procurada novamente, a Secretaria de Educação insistiu na informação de que a Arquidiocese realmente pediu o edifício de volta.
Da Prefeitura, a comunidade espera respostas para as seguintes perguntas:
1. Por que quando os pais procuraram o CMEI para matricular seus filhos, foi dito que não havia vagas?
2. Se não havia vagas no CMEI, como é que vai ter espaço, agora, para trazer mais 360 alunos
de uma escola? Veja bem: não são 50 nem 100...devem ser 360...
3. Como vai ficar a qualidade de ensino para os alunos (da escola) e para os alunos (do CMEI)?
4. Se já existem refeitórios no CMEI, a Prefeitura acha adequado/higiênico/saudável, as crianças fazerem as refeições em sala de aula? Isso apenas com o argumento de que "não é obrigatória"
a existência do refeitório se a turma não é integral?
5. Como vai ser a convivência dos alunos do CMEI com os estudantes da escola?
6. A Prefeitura diz que a Arquidiocese pediu o prédio. A Arquidiocese diz que não pediu. E então,
Prefeitura? Existe algum documento/ofício que comprove que o prédio foi pedido?
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