Tá arquivado: o procedimento disciplinar que apurava uma suposta venda de palestras pelo procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba, teve o arquivamento determinado pela Corregedoria Nacional do Ministério Público.
A decisão é do procurador do Trabalho Cesar Kluge que "não identificou ilegalidades na conduta do procurador." O procedimento foi aberto a pedido dos deputados Paulo Pimenta (PT-RS) E Wadih Damous (PT-RJ). Toda a polêmica começou quando a "Folha de S. Paulo" divulgou que uma empresa oferecia palestras do procurador por 40 mil reais.
Depois que isso se tornou público, Dallagnol pediu pra empresa retirar as informações rapidamente. O procurador afirmou que não tinha contrato com essa firma (apesar dela dizer que ele estava no "elenco" de palestrantes havia um ano).
Em 2016, Dallagnol recebeu 219 mil reais em 12 palestras. Ele afirmou que todo o dinheiro foi doado para o Hospital Erasto Gaertner de Curitiba, que combate o câncer.
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