Não foi o mais votado. Foi a segunda colocada. O presidente Temer simplesmente ignorou que Nicolao Dino recebeu mais votos na eleição da Associação Nacional dos Procuradores da República, e indicou Raquel Dodge para o cargo de procuradora-Geral da República. Nicolao fez 608 votos. Raquel, 587.
Tem sentido a escolha de Temer: Raquel é antagonista de Rodrigo Janot, atual procurador, que deixa o cargo em setembro e abriu processo contra o presidente.
E qual vai ser o caminho de Raquel? Vai, primeiro, ser sabatinada numa comissão de senadores e, depois, votada pelo plenário do Senado. Mas vai ser mera formalidade...
A decisão de MT acaba com uma tradição começada pelo ex-presidente Lula: sempre, sempre, o mais votado era o escolhido. O que a escolhida pelo presidente poderia fazer? Numa demonstração de solidariedade a Nicolao Dinio, poderia "abrir mão" da indicação. Será que ela faria isso?
Bora Pensar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.