segunda-feira, 19 de junho de 2017

PRA SER CORRESPONDENTE ESTRANGEIRO "NÃO BASTA" SER JORNALISTA

    Saudades dos tempos em que a televisão brasileira tinha grandes correspondentes internacionais. Porque pra exercer o cargo não basta ser bom jornalista. Tem que ser ótimo jornalista. Pelo menos era assim até há algum tempo. Não bastava ter um bom texto. Era preciso conhecer, muito bem, história, geografia, cultura.
    Hoje, o "requisito básico", pelo o que se vê na tela, é saber "interpretar bem um texto", falar bem inglês e mais o idioma do país onde o repórter ficará "sediado", por exemplo, espanhol, italiano, francês ou alemão. E é aquela turma do "elenco de malhação", gente bem jovem (nada contra, mas esse é um cargo que exige experiência...) e, consequentemente, para alegria dos donos de TV'S, com salários "menores". 
    Num  momento como o a tragédia que Portugal enfrenta, é que a gente vê a falta que uma "mão-de-obra" especializada faz. Colocaram lá um sujeito com texto fraco e que não sabe "explorar o cenário" pra fazer uma bela "passagem" (quando o repórter aparece no vídeo) . Por falar em aparecer, aquilo lá está, literalmente, terra arrasada, e o cidadão está vestindo, em meio a tanta destruição, um blazer bem cortado, chic...
    Imagine como ficaria essa história nas mãos de jornalistas como Lucas Mendes, Luiz Carlos Azenha, Renato Machado, Roberto Kovalick, Pedro Bial (sim, muita gente não sabe, mas ele é jornalista...e já foi dos muito bons!), Guiliana Morrone, Cristina Serra ou Pedro Bassan?
    Não quero nem imaginar pra "não passar raiva", rá!rá!rá!

                                                                   

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