Falou-se em "tecnologia a serviço da informação". Realmente, o cenário está completamente modificado. Se antes "parecia apertado", agora parece que exageraram. Compraram uma mansão com 22 quartos, 10 banheiros, 8 salas e garagem para 15 carros só para um casal viver. Os apresentadores estão numa "imensidão" de cenário.
E o conteúdo? A "Escalada" foi fria (com uma trilha sonora praticamente inexistente, que deixou "sem ritmo" a leitura das manchetes) e chapa branca pra caramba: o Temer falando duas vezes. E falas tiradas de um pronunciamento oficial. Tanto destaque só merecia se fosse um comunicado de renúncia.
E o primeiro bloco, o da política? Basicamente requentaram uma entrevista do Joesley dada pra revista "Época" na semana passada. Nesse tempo todo não deu pra gravar uma exclusiva com o açougueiro dublê de empresário? Essa entrevista, pra "Época", já foi mais do que "destrinchada"... mais "destrinchada" que os bois da JBS...
Algum conteúdo exclusivo? Nada!
Alguma denúncia? Nada!
Algum bastidor de Brasília? Nada!
Alguma opinião? Nenhuma!
Você já notou que o "JN", o telejornal mais importante da emissora, não tem opinião? Não tem comentarista...E quem não tem opinião...
Já que as redações estão "integradas" (Globo, Globonews e G1), eles poderiam pedir um "help" pra Globonews, que cobre política melhor do que a nave mãe. Se falta mão-de-obra especializada em "bastidor", poderiam recorrer à Andreia Sadi, da Globonews. Essa mulher tem "bastidores" pra falar umas duas horas seguidas...Se a preocupação é comentarista, a "GN" poderia ceder pelo menos uns dois. A Cristiana Lôbo cairia como uma luva, por exemplo...
No final, o "dono da firma", Roberto Irineu Marinho, falou sobre o investimento. É muito legal saber que eles têm essa preocupação em investir em jornalismo. Colocaram milhões, com certeza, para essa "reforma" no "JN". Ele também destacou a importância da experiência dos profissionais. Ainda bem, repito, ainda bem, que tem empresário nesse país que ainda pensa assim: valoriza a experiência. Vê isso como investimento e não como despesa.
Pena, né, doutor Roberto Irineu, que toda essa grana foi pra "reforma estética" e não pra "reforma editorial".
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