Resumão: Denzel faz Troy, um homem frustrado que não conseguiu ser um jogador de basebol quando era piá por causa do preconceito racial. Agora, o filho dele também quer ser jogador ( e Troy tenta impedir com medo do filho também se frustrar...). Obs: a história se passa nos anos 50, época em que o racismo ainda era "brabo" nos EUA.
O PIOR DO FILME: a película é literalmente "teatro filmado". Baseado numa peça de grande sucesso. O "problema" não é esse. O Cinema já nos brindou com obras excelentes de "teatro filmado": um grande exemplo é "Uma Rua Chamada Pecado" (com atuação espetacular de Marlon Brando). O problema é que no caso de "Um Limite", a história é arrastada, os enquadramentos são monótonos e a direção de Denzel (sim! ele é o diretor!) não tem "pegada". Outra coisa: o filme é muito looongooo (2h19min). Mas não por isso e sim pelo ritmo que se arrasta... E são 2h19min de "pauleira": diálogos tensos, filme denso, sem um "alivio" de humor qualquer: esse alívio poderia vir do amigo de Troy (e não vem...), poderia vir do filho mais velho de Troy, um músico boa vida (e também não vem).
O MELHOR DO FILME: O casal de astros. Denzel faz uma das melhores interpretações da vida dele. Se entrega de corpo e alma. Troy começa como um sujeito "boa praça" (que gosta de um papo, de uma bebidinha...) e, aos poucos, vai se transformando num cara frio e violento. Viola faz a "mulher sofrida dos anos 50" (e com todo o preconceito que enfrentava...). Também é uma interpretação arrebatadora, tanto é que ganhou o Oscar. E tem o texto. Apesar do filme ser cansativo, os diálogos são muito bons.
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