quinta-feira, 6 de abril de 2017

REFORMA NA REDAÇÃO

    Nos últimos dias, dois jornais anunciaram mudanças: a "Folha de S.Paulo" no "conceito editorial", afirmando que "quer estar mais sintonizado com a realidade do país, com a pluralidade de opiniões" etc etc.... A "Gazeta do Povo" veio pelo mesmo caminho anunciando um "reforço" no time de colunistas investindo na "plataforma digital" e praticamente acabando com o impresso: só vai haver uma edição impressa por semana que deve sair aos sábados. Mas isso, a partir de junho. Até lá, edições em papel e digital vão "conviver juntas".
    Bora Pensar? Independente de qual jornal for, "mudança" pressupõe mexer não só em "plataformas", mas em "conteúdo". É o CONTEÚDO que dá credibilidade pra uma publicação. E pode ser no papel, no computador ou em "tábuas de pedras" (como foram os 10 Mandamentos). 
    Tem que cuidar pra não ficar na pirotecnia. Como diz o velho ditado, "o povo não é bobo"...portanto, veículos de comunicação devem trazer essa chamada "pluralidade de opiniões": se vai ouvir alguém do governo, precisa alguém da oposição. Se tem um tema pra ser "debatido", precisa ter alguém de direita e de esquerda...
    E também é importante aquele "leque" de pontos-de-vista da sociedade: não dá pra ignorar temas como a sexualidade de adolescentes, o debate de gêneros, as orientações sexuais.
    Da mesma forma, não deve existir tema "tabu" para veículo de comunicação, assunto "a ser engavetado". "Pauta proibida" é coisa do século passado....pode haver "pauta difícil", mas é só dar o tratamento correto, equilibrado.
    E viva a separação entre o comercial e a Redação. Comercial vende anúncio. Redação redige notícia. Cada um no seu quadrado. Simples, assim!

                                                               

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.