Para Barros, o projeto é oferecer modalidade de cobertura restrita, menor que a dos convênios tradicionais, a preços mais baixos: "nesse caso, o paciente seria tratado até determinado ponto através do plano e depois seguiria o atendimento pelo SUS. Dependendo do procedimento, a pessoa também vai ter que pagar metade da conta do plano."
Para o presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, Mauro Aranha, esses serviços "tem a intenção de invadir prerrogativas e o atendimento proporcionado pelo SUS. A intenção dos planos populares é ganhar volume de clientes ao atender consultas ambulatoriais."
Segundo o promotor da área de saúde pública, Arthur Pinto, "o processo de subfinanciamento do SUS é dramático e perigoso. O lucro é para o plano de saúde e o prejuízo para o SUS."
Angela Dolci, da Defesa do Consumidor, afirma que "a proposta do Ministério da Saúde não é transparente. O consumidor não vai ter o atendimento necessário, vai ter menos direitos que o de hoje. Em determinado momento, consumidor que tiver plano popular vai cair no SUS, que sabemos não tem como atender a demanda."
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