quinta-feira, 13 de abril de 2017

"MACHISMO À BRASILEIRA": A ESCOLA PODE RESOLVER?

    Outro dia o escritor e jornalista Xico Sá escreveu uma bela crônica para o jornal "El País" sobre o machismo brasileiro. Começou relembrando casos de assédio (José Mayer, por exemplo...) casos de preconceito contra mulheres na política ( citou o caso do deputado Bolsonaro...) e também da violência explícita ( a morte de uma fisioterapeuta de 28 anos no Recife: ela teve o apartamento invadido, as roupas arrancadas, foi estuprada e morta a facadas por um comerciante...).
    Tanta violência, tanto horror....e Xico decrerta: "somos todos machistas. A diferença é apenas na graduação de cada um. Tudo o que se falar sobre isso, camaradas, ainda é pouco".  E acho que o escritor está cheio de razão quando diz que esse tipo de comportamento "deve ser reduzido ao museu dos costumes brasileiros."
    É claro que tudo deve começar em casa com a educação dada pela MÃE e pelo PAI...que tal rever conceitos como: "filho meu, macho, não faz tal coisa....ou faz tal coisa...".  Educação que começa em casa e continua pela vida, na escola, na faculdade,  nas relações de amizade.
    Assunto tão sério, comportamento tão abjeto que precisa ser discutido todo dia. Ou, como diria o Xico Sá, "ser matéria escolar obrigatória". Coisa básica. É o aprendizado (ou o ensinamento...) da "Educação Sentimental do Homem".

                                                

    

 


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