Mas a idéia aqui não é fazer uma crítica do filme. É pra comentar um fato que o filme retrata: na editora dos livros eles recebiam muitas cartas...isso me fez lembrar um costume que "sumiu" e a gente quase nem notou: mandar/receber cartas. As novas gerações nem sabem o que é isso. Mas até um passado não tão distante (talvez até o fim dos anos 80...) era comum a correspondência ser via correios.
Havia um "charme", um "refinamento" em certas correspondências. A expectativa "de mandar" e de "ficar esperando" uma carta ou um cartão postal era quase indescritível. E "carta boa"..."carta para a namorada/o namorado" não era escrita em qualquer papel....tinha que ser no "papel carta" que se comprava nas papelarias. Vinha em bloco e a gente ia preenchendo e destacando as folhas da "missiva"....outro "charme" é que carta "não comercial" era escrita à mão...se bem que, dependendo da letra...., era um "charme difícil de entender"...
A carta foi tão importante na vida de todo mundo, durante um bom período, que surgiram até músicas. Aqui no Brasil teve "Mensagem" de Isaurinha Garcia. Quem não lembra? "Quando o carteiro chegou / e o eu nome gritou/com uma carta na mão..."
Nos Estados Unidos, o sucesso (que ganhou o mundo...) foi "Please Mr. Postman" escrita por um time de compositores: Georgia Dobbins, William Garret, Freddie Gorman, Brian Hollanf e Robert Baterman. Muita gente gravou, mas "estourou" mesmo com os irmãos Carpenters.
(fonte YouTube)
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