Suponhamos que esse profissionais realmente não pudessem transmitir o jogo por falta de credenciamento. Se for analisar por esse "raciocínio", então eles NÃO PODERIAM NEM ESTAR À BEIRA DO GRAMADO. E quem acompanhou a transmissão do "pré-jogo" viu que esses profissionais circularam livremente e fizeram o trabalho deles ouvindo os dirigentes até DENTRO do campo.
Duas curiosidades: um narrador disse que a Federação NÃO PERMITIU A REALIZAÇÃO DO JOGO PORQUE ESSES PROFISSIONAIS NÃO TINHAM CREDENCIAMENTO. Na verdade não é isso. O jogo SERIA REALIZADO se a equipe do "online" não transmitisse o clássico. É o contrário do que ele disse. O problema não era o credenciamento. Era a transmissão da partida. Uma segunda coisa: um comentarista disse que os clubes tentaram transmitir via internet porque não chegaram a um acordo com "as redes de televisão". Não tem "redes de televisão" na negociação. Tem a Globo. E com ela não teve acerto. Ponto. Simples assim.
Para o UOL, a Globo deu a seguinte declaração:
"O Grupo Globo não tem contrato vigente com o Atlético-PR e com o Coritiba nessa edição do campeonato paranaense. Portanto não temos interferência na decisão dos clubes e da Federação de não realizar a partida. Entendemos que cabe aos clubes dispor livremente dos direitos nos jogos em que se enfrentam, e estávamos cientes inclusive da transmissão via Internet."
Uma declaração do presidente do Coritiba, Roberto Bacellar, "mata a charada" desse impasse.Já que o jogo não começaria, segundo a Federação, com os profissionais não credenciados à beira do gramado, a dupla Atletiba fez uma proposta: "Os dois times falaram que transmitiriam o jogo do lado de fora e a Federação falou que não haveria o jogo da mesma forma. Não é plausível essa justificativa da Federação", disse Bacellar.
Sem a possibilidade de transmissão "online",os dirigentes preferiram tirar os times de campo.
A Federação prometeu, para essa segunda-feira, esclarecimentos numa entrevista coletiva.
(foto: bandab.com.br)
JOGADORES DE ATLÉTICO E CORITIBA CUMPRIMENTAM AS TORCIDAS
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