PIPOCA NO ESCURINHO
Marlon Brandon parecia movido a 100 latinhas de energético nesse filme dirigido por Elia Kazan. Em "Uma Rua Chamada Pecado", ele é o polaco Stanley Kowalski, um cara em casa com a delicadeza de um elefante numa loja de cristais. Como diriam alguns críticos, "Brando nunca foi tão Brando como nesse filme". Ele briga com a mulher...com a cunhada que vai morar com eles..."parte pra porrada" com um amigo... e joga louças na parede. E pensar que os colegas de set afirmavam que Brando era o oposto do personagem...
O certo é que ele faz uma interpretação magistral. O filme recebeu 12 indicações para o Oscar. Marlon Brando foi indicado como melhor ator. Venceram: Vivian Leigh como melhor atriz;Kim Hunter como atriz coadjuvante; Karl Malden como ator coadjuvante. Elia Kazan também foi indicado como melhor diretor.
A produção é de 1951.
TRILHA SONORA: Para a novíssima geração, ele é apenas aquele tiozão de olhos verdes que canta "música política"... Para muitos, mais velhos de centro-direita, ele é o cara que perdeu o trem da história e anda defendendo causas políticas "indefensáveis"... para muitos outros, de esquerda, ele é um dos "heróis da resistência" na época da ditadura militar, sempre preocupado com a democratização do país. É Chico Buarque.
É da época da ditadura que buscamos "Meu Caro Amigo", composição de 1976.
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