sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

"CARNAVAL" MADE IN USA

    Toda a cerimônia de posse de Donald Trump foi uma maratona só pra quem teve tempo e fôlego pra acompanhar. Falemos do trabalho da imprensa. Nos estúdios, apresentadores e comentaristas ainda cumpriam horários determinados...mas os repórteres madrugaram...e uma repórter da Globonews ainda enfrentou uma fumaceira danada e tossiu pra caramba no ar pra mostrar um "protesto de luxo": queimaram uma limousine...país rico é outra coisa...
    O chamado "cortejo" do presidente, vice e convidados por uma avenida, mais parecia desfile de escola de samba do jeito que foi narrado. E a televisão ainda tem um problema em qualquer "evento" desse porte: quando falta informação, começam a descrever o óbvio, o que a imagem está mostrando: a primeira dama traja um vestido azul e também está com luvas. A gravara do presidente é vermelha. Tudo isso sendo  mostrado por vários ângulos.
    No "afã" de falar alguma coisa, os vários comentaristas tentavam abrir a boca ao mesmo tempo...aí um se "sobrepunha" ao outro e ficava uma "grita" só....e as vezes saía uma informação "muito relevante". Por exemplo: "o presidente Trump passava agora em frente a um hotel da rede dele. Esse hotel foi inaugurado em setembro". Importantíssimo saber isso. 
    A TV aberta não se interessou pela transmissão (Trump daria menos audiência que Obama?). Só quem é assinante de TV a cabo pode ver a cerimônia de posse ao vivo. A Bandnews foi mais "sóbria". A Globonews foi mais "gente como a gente", mostrando mais "emoção".
    E a "parada" ou "desfile" dos novos comandantes do país mais poderoso do mundo ia passando...e parecia não acabar mais...e haja blá blá blá pra "prender" o espectador.





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