Saiu o ranking das melhores vinícolas do mundo em 2025. Adianto, aos seguidores de Baco ("Evoé!"), que nenhuma é brasileira. Mas a América Latina tem uma em primeiro lugar. É a chilena Vik. Situada no Vale de Millahue, a 200 quilômetros de Santiago, a propriedade tem mais de 4.400 hectares.
No prêmio é descrita como uma das mais singulares do mundo, destacando o aspecto futurista, as práticas ecologicamente corretas e o hotel de luxo. Numa mesma área existem diferentes tipos de solo e pequenos microclimas. Esses garantem um terroir complexo e ajudam a definir os sabores e aromas dos vinhos da Vik. Lá o envelhecimento da bebida é feito em barris de carvalho francês.
A organização do prêmio informa que qualquer vinhedo do planeta pode ser eleito. Desde que seja aberto à visitação. A votação leva em conta não só a qualidade dos vinhos, mas a experiência encontrada no local pelos visitantes e as degustações oferecidas. Os votos são anônimos, ou seja, secretos.
O eleitorado é formado por uma academia global com mais de 700 especialistas em viagens e em enoturismo, incluindo, claro, sommeliers e enólogos.
Outro dado importante: Vinícola que já foi eleita a melhor do mundo não participa mais da votação em futuras listas. Motivo: Isso abre a oportunidade para que novas propriedades tenham a chance (dependendo de investimentos no local e na técnica de elaboração dos vinhos) de também chegar ao primeiro lugar.
Mas quem já venceu entra para um hall da fama e será sempre considerada uma melhor do mundo.
Quais já entraram para a essa galeria:
Los Herederos del Marqués de Riscal (Rioja, Espanha)
Catena Zapata (Mendoza, Argentina)
Marchesi Antinori (Toscana, Itália)
Zuccardi Vale de Uco (Mendoza, Argentina)
Em 2025, além da VIK, a América do Sul entrou no ranking - entre as 20 primeiras - com a Bodega Garzón (Uruguai); Montes (Chile); Durigutti Family; Bodegas Salentein; e a El Enemigo (todas da Argentina). Mas os sul-americanos estão representados também em outras posições.
Veja o quadro mundial das 50 melhores.